Então, essas últimas semanas eu andei muito triste, mas não era uma tristeza normal, um sentimento de culpa, sabe quando você tem uma tarefa e não conclui? Como se algo tivesse se perdido do caminho...
Dormi e acordei por vários dias com essa sensação... acordava me olhva no espelho, aquele com os olhos da alma e dizia: "NÃO CONSEGUI, FALHEI!!!"
E quanto é pesarosa essa sensação, porque não tem Dorflex ou Lexotan que a desfaça...
E assim, os dias e noites passaram...
Ontem vi minha Vó andar... e de repente era como se todos os analgésicos e calmantes tivessem feito efeito de uma vez só, me senti leve, feliz, meu espírito enfim repousou por alguns minutos. Nenhuma das pessoas ali presente, nem mesmo ela pode perceber o tamanho da minha emoção, e isso também não importa.
Percebi que posso continuar a ser útil, se aceitar as coisas, o tempo, e as pessoas do jeito que são, que posso amar e cuidar ainda mais,porque enfim,entendi que não fracassei, que o AMOR jamais fracassa.
IMPOSSÍVEL ATRAVESSAR A VIDA ...
SEM QUE UM TRABALHO SAIA MAL FEITO,
SEM QUE UMA AMIZADE CAUSE DECEPÇÃO,
SEM PADECER COM ALGUMA DOENÇA,
SEM QUE UM AMOR NOS ABANDONE,
SEM QUE NINGUÉM DA FAMÍLIA MORRA,
SEM QUE A GENTE SE ENGANE EM UM NEGÓCIO.
ESSE É O CUSTO DE VIVER.
O IMPORTANTE NÃO É O QUE ACONTECE,
MAS, COMO VOCÊ REAGE.
VOCÊ CRESCE QUANDO NÃO PERDE A ESPERANÇA, NEM DIMINUI A VONTADE, NEM PERDE A FÉ.
QUANDO ACEITA A REALIDADE E TEM ORGULHO DE VIVÊ-LA.
QUANDO ACEITA SEU DESTINO, MAS TEM GARRA PARA MUDÁ-LO.
QUANDO ACEITA O QUE DEIXA PARA TRÁS, CONSTRUINDO O QUE TEM PELA FRENTE E PLANEJANDO O QUE ESTÁ POR VIR.
CRESCE QUANDO SUPERA, SE VALORIZA E SABE DAR FRUTOS.
CRESCE QUANDO ABRE CAMINHO,
ASSIMILA EXPERIÊNCIAS...
E SEMEIA RAÍZES….
CRESCE QUANDO SE IMPÕE METAS,
SEM SE IMPORTAR COM COMENTÁRIOS.
CRESCE QUANDO É FORTE DE CARÁTER,
SUSTENTADO POR SUA FORMAÇÃO,
SENSÍVEL POR TEMPERAMENTO...
E HUMANO POR NASCIMENTO!
CRESCE AJUDANDO A SEUS SEMELHANTES,
CONHECENDO A SI MESMO E
DANDO À VIDA MAIS DO QUE RECEBE.
E ASSIM SE CRESCE…..
Receita para lavar roupa suja
Mergulhar a palavra suja em água sanitária depois de dois dias de molho, quarar ao sol do meio dia.
Algumas palavras quando alvejadas ao sol adquirem consistência de certeza.
Por exemplo, a palavra vida.
Existem outras, e a palavra amor é uma delas,
que são muito encardidas pelo uso, o que recomenda aguar e bater insistentemente na pedra, depois enxaguar em água corrente.
São poucas as que resistem a esses cuidados, mas existem aquelas.
Dizem que limão e sal tiram sujeira difícil, mas nada.
Toda tentativa de lavar piedade foi sempre em vão.
Agora nunca vi palavra tão suja como perda.
Perda e morte na medida em que são alvejadas soltam um líquido corrosivo, que atende pelo nome de argura, que é capaz de esvaziar o vigor da língua.
O aconselhado nesse caso é mantê-la sempre de molho em um amaciante de boa qualidade.
Agora, se o que você quer é somente aliviar as palavras do uso diário, pode usar simplesmente sabão em pó e máquina de lavar.
O perigo neste caso é misturar palavras que mancham no contato umas com as outras.
Culpa, por exemplo, a culpa mancha tudo que encontra e deve ser sempre alvejada sozinha.
Outra mistura pouco aconselhada é amizade e desejo,
já que desejo, sendo uma palavra intensa, quase agressiva,
pode o que não é inevitável, esgarçar a força delicada da palavra amizade.
Já a palavra força cai bem em qualquer mistura.
Outro cuidado importante é não lavar demais as palavras sob o risco de perderem o sentido.
A sujeirinha cotidiana quando não é excessiva, produz uma oleosidade que dá vigor aos sons.
Muito importante na arte de lavar palavras é saber reconhecer uma palavra limpa.
Conviva com a palavra durante alguns dias.
Deixe que se misture em seus gestos, que passeie pela expressão dos seus sentidos.
À noite, permita que se deite não a seu lado, mas sobre seu corpo.
Enquanto você dorme, a palavra, plantada em sua carne, prolifera em toda sua possibilidade.
Se puder suportar essa convivência até não mais perceber a presença dela, então você tem uma palavra limpa.
Uma palavra limpa é uma palavra possível.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Ingredientes:
1 xícara de serenidade
3 colheres de sopa de paciência
2 xícaras de caridade
4 colheres de compreensão
1 dose de respeito
a mesma medida de tolerância
1 dúzia de amor
1/2 litro de carinho
3 copos de alegria
1 kl. de fé
2 kls. de pensamento positivo
1 pitada de inteligência
e muita humildade para semear.
Preparo:
Misture tudo, coloque dentro do
seu coração aquecido para
aproximadamente tempo
infinito.
Rendimento:
Para todos que buscam a
felicidade.
Pra quem quiser a receita é só ir no Blog da Lu, lucianacraft.blogspot.com , foi lá que eu aprendi, quer dizer as dúvidas eu tirei pelo telefone, kkkkk!!!
sábado, 9 de maio de 2009
Morreu!
Logo após o natal morreu,e lembro dela, lembro de minha mãe.
Legou-me o amor a vida, e algo do perfil, surpreendianos sempre ,e nesta época de avaliações e preparativos das festa de fim de ano a noticia: Morre a senhora. Talvez tenha dado a si um presente todo singular: a libertação do sofrimento que a doença lhe causava.
Depois da despedida,senti-me atropelada por um trator, pois nessas horas todas as vãs filosofias se calam, diante da invocação da infância, da adolescência, de nossos conflitos e cumplicidades, e a contagem das vezes que não a visitei, em que não tive paciência, em que não fui a filha que poderia ter sido, embora tenha feito o melhor qe podia.
Mas o auto-retrato é inevitável,como a auto-piedade e um tom meio patético:Nunca mais serei pensada como filha. E afinal quem sou a esta altura?
Do meu pai herdei a retidão e certa melancólia: o olhar sobre o que vem atrás do espelho. Da minha mãe, o otimismo e a alegria. Seu sorriso largo, sua voz que ainda ecoa por toda minha alma. Da remota linhagem deve ter vindo o novelo de fios que tramam alma e imagem, ninguém sabe de quando nem de onde. Não sei se importa, mas o trabalho e a dor, a fantasia, a obstinada procura, alguma sorte, muita esperança, me construíram. Caminhões de falhas e desacertos, sempre a renovação, difícil dissabores fazem parte: maior foi a celebração da vida. Eu não me perdoaria nem ressentimento nem amargura.
Entre o começo e a morte, miragens: Não há muito de mim na personagem que imagina quem me lê e inventa e pendura nessa imaginação, como num cabide, seus próprios fantasmas. Mas uma coisa eu sei: nunca fui tão filha na orfandade. A essa altura da vida, sempre em crescimento, com as lutas pessoais e humanas, as contemplações glórias e derrotas fênix da própria existência como todos somos, me punge a súbita consciência de que nunca mais poderei dizer: Mãe!!!
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