
Então, eu achei que conseguiria mais uma vez atravessar imune essa semana do Dia das mães, a apelação do comércio, dos noticíarios, das pessoas e mais uma vez não deu.
Talvez um dia eu consiga, e como esse blog é pra lavar e quem lava é água, eu estou aqui pra que as águas dos rios e os cantos das lavadeiras, possam aliviar quem sabe um pouco dessa tristeza.
É tão estranho, os bons morrem jovens
Assim parece ser quando me lembro de você
Que acabou indo embora, cedo demais
Eu continuo aqui, com meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você em dias assim
dia de chuva, dia de sol
E o que sinto eu não sei dizer
- Vai com os anjos, vai em paz
Era assim todo dia de tarde, a descoberta da amizade
Até a próxima vez, é tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você e de tanta gente
Que se foi cedo demais
E cedo demais eu aprendi a ter tudo que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu, que tive um começo feliz
Do resto eu não sei dizer
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre, mas eu sei
Que você está bem agora
Só que este ano o verão acabou
Cedo demais.
2 comentários:
Menina, me surpeendi! Este Texto é do Legião Urbana? Se for eles ultrapassaram o que eu julgava eles serem em termos de construção poética- métrica. Pois R. Russo tinha um jeito muito informal de escrever- na sua maioria, quase sempre.
e não for deles, de quem é este teto?
Vc o escolheu muito bem. Estou com problemas de presentear minha mãe... prefiro dar presentes surpresas, inesperados. Enfim, é o comércio.
A TAL SAUDADE... ESSA IMPLACÁVEL, NÃO SUCUMBE NUNCA, SUBVERTE, DEPRECIA, AFLIGE, DANADA INGRATA, FAZES DE MIM UM SER MISERÁVEL, PORQUE A TI NÃO RESISTO....
POEMA PRA CRIS...
(ESTE É NOVO, E É SEU!!!!)
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