
Desde de que eu nasci tive uma relação muito estreita com médicos e hospitais, primeiro porque precisei passar os meus dois primeiros anos intenada, até que descobrissem uma alergia a glútem que até hoje me acompanha, depois pelas inúmeras doenças de meu pai e minha mãe, que já não mais pertencem a esse plano. E atualmente com minha vó , uma senhora de 84 anos que têm precisado de muitos cuidados.
Bem, no meio de tudo isso cai em minhas mãos e vistas um filme chamado "Bezerra de Menezes - o diário de um espiríto", resolvi separar duas horas e assistir,já conhecia sua trajetória, mesmo assim não consegui ficar indiferente ao trecho a seguir:
"O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um desgraçado, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida".
Bezerra de Menezes
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